Como pedir ajuda
- Enviar de imediato as autoridades competentes o registo da agressão, que neste caso pode ser um médico, assistente social ou psicólogo.
- Agir rapidamente, evitando que o jovem venha a ser pressionado pelos seus familiares.
- Retirar a pessoa do campo de acção do abusador.
- Convocar e guardar à vista o abusador, a fim de este ser interpelado no mais curto espaço de tempo.
- Procurar um advogado que o defenda a pessoa desde a primeira fase do processo judicial.
- Exigir uma coordenação das intervenções, uma rapidez de actuação e uma circulação de informação, imperativos do bom andamento do processo.
- Colocar o familiar do abusador sob controlo judicial, pelo menos a partir da reunião dos elementos de prova, obrigando-o a abandonar o domicílio e proibindo-lhe o mínimo contacto possível com o menor.
- Levar a efeito, através de especialista, um urgente exame médico-legal, que deve ser único, face ao tipo de traumatismo da agressão.
- Confrontar o abusador e a vitima apenas em último recurso.
- Criar um conselho pluridisciplinar consultivo e de avaliação, garante do controle e da troca de informações e, eventualmente, da investigação e da promoção de novos modelos investigatórios, composto, entre outros, por um pediatra, um investigador criminal (policia), um investigador sociocultural (antropólogo), um psiquiatra, um psicoterapeuta, um assistente social.
- Estabelecer um esquema de terapia familiar como forma de tratamento, o mais adaptável às famílias.